15 de nov. de 2009

O clube das pessoas pressionadas


Vivemos num mundo que nos pressiona de todas as formas. Para continuar vivendo o ciclo da vida diária, vamos nos amoldando às trágicas ou comuns realidades. Pressionados pelo tempo, pelas pessoas, pelos medos, pelas paixões, pelos limites, pelo incerto, pelo presente ou futuro, muitos vão sobrevivendo à realidade nua de uma vida completamente pressionada.
Quer queiramos ou não, em muitas situações, a cabeça não está tranqüila. As interrogações surgem e começamos a enfrentar a realidade de labaredas descontroladas, deflagradas de todos os lados. A aldeia global não está em paz. A impressão que se tem é de que quanto mais nos aproximamos e nos tornamos próximos de toda essa estrutura de comunicação, a crueza da existência nos assusta. Os problemas nos cercam. Aumenta a delinqüência. O crime organizado cresce cada vez mais. Há um colapso nos padrões morais, o burlesco é glorificado, o cinismo nos afunda, o sadismo é aplaudido enquanto invade as casas pela televisão. Cresce a literatura de bordel. Os programas e as novelas glorificam a imoralidade, a prostituição e o engano. E assim vai… Na expressão de um pensador, muitos chegam a dizer: “Onde está a vida que perdemos enquanto vivemos?”. Vivemos às vezes como se cada pessoa precisasse de um pedaço da gente.
Para vencer as pressões, precisamos de firmeza, ânimo, energia e disposição que durem, suportando dores, pressões e temores. Mas é muito importante que aprendamos uma lição muito simples e que deve se tornar prática: Viver é escolher, escolher é viver. Contudo, por si mesmo, o exercício da escolha não nos torna livres. A liberdade não é condição, mas realização. É um dom divino. A liberdade alcançada deve me levar de fato a escolhas que são impulsionadas por uma ética verdadeira onde tudo o que é justo, puro, amável, de boa fama, virtuoso e verdadeiro, seja realmente buscado. Viver sem esta lei da liberdade é uma completa escravidão.
Quero convida-lo a rasgar essa carteirinha do “clube das pessoas pressionadas” tomando de fato atitudes pensadas, refletidas e maduras que glorifiquem a Deus e tragam mudanças para a vida diária. Você pode tomar duas atitudes: 1ª) Crer que o mundo, em essência, é sem sentido, que a vida não passa de uma sombra ambulante vivida por um ator medíocre ou 2ª) Crer que e a vida é um dom de Deus, que pode e deve ser uma grande verdade Nele; que a vida é uma questão de escolha, na maioria das realidades. Que Deus é o maior bem que possuímos e que as nossas escolhas Nele nos livrarão de centenas de pressões que só roubam a nossa verdadeira razão de viver.
Viver bem é uma questão de decisão e escolha. Escolha a vida, enxergando, na finitude dos anos, uma verdadeira história que de fato se escreve para ser página lida pelos homens, mas autografada e conquistada por Deus.
Rev. Jonas Zulske
Ministro Presbiteriano e Teólogo

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