Feira Missionária 2010

Fala galerinha de JESUS....
Dia 01 de maio, as 19h iremos ter uma FEIRA MISSIONÁRIA e queremos contar com você nessa...

O que vai acontecer?
  • Teremos uma noite com vendas de comidas; 
  • exposição sobre os países;
  • Música ao vivo;
  • Diversão;
  • Comunhão.
Onde acontecerá a FEIRA MISSIONÁRIA?

Igreja Batista Jardim Nova Esperança
Conj. Jardim Nova Esperança Qd.215 nº45 (Próx. ao Mercadão do Gelo na Arterial 18)

                                                  Maiores Informações: (91)3263-0222 / (91)8173-2285
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Pós-Pecado

Como o cristão deveria reagir depois de pecar? Obviamente, em se tratando de um cristão-modelo, aceitaria o perdão de Deus e continuaria sua vida como se nada tivesse acontecido. Porém, certamente existem alguns que não tem essa reação.

Não raramente alguns, mesmo sabendo que estão perdoados por terem se arrependido, não conseguem se reerguer, superar o erro, acreditar em si mesmos de novo, sonhar novamente em fazer diferença no mundo. Isso porque, pensando bem (analisando um pouco mais a fundo), não é o pecado por si só que destrói, e sim a culpa (o medo, ou outro nome que quiserem nomear), que muitas vezes perdura após o pecado; essa sim paralisa (adormece, deprime) alguns cristãos.

Logicamente, a culpa atua numa profundidade diferente em cada pessoa. Alguns fingem que estão bem, outros fogem, outros se entregam a vícios (uma diversidade terminada em “holic”). Isso, pois, trata-se de uma questão mais psicológica do que espiritual. Não se nega o fato de que a vontade do Diabo é destruir o homem, inclusive contribuindo para que ele se sinta culpado pelo pecado. No entanto, o ser humano terá que lidar com sua psique enquanto viver essa vida terrena, pois sua alma estará ligada a ele até a morte.
Além disso, o espírito não anula os pensamentos e os sentimentos, ele pode apenas ajudar a alma a tomar as decisões e as atitudes certas. Cada pessoa já teve ou terá uma experiência pós-pecado; e, tendo em vista que cada um tem um desenvolvimento psíquico e espiritual diverso, a resposta à culpa resultante do pecado dependerá da intensidade com que cada um viveu o assunto.

Às vezes, o mais difícil, depois de pecar, não é reencontrar Deus, mas sim reencontrar a si mesmo. Pode-se dizer isso, pois, para alguns, mesmo sabendo que a humanidade é falha, e continuará sempre falhando, não conseguem conviver com o fato de que erraram, nem confiar que podem ser como eram antes de errarem, ou até melhores. Quantos estão perdidos no interior de si mesmos, sem que ninguém note? Quantos ainda nem descobriram que estão nesse estado por se sentirem culpados pelo pecado?

Busque a Deus, ajude a si mesmo e aos outros.

Por Maria Carolina D. Bortoloti
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Fazer a diferença


A sensação que tenho ao ler a carta de Paulo a Timóteo é que estou sentado aos pés do apóstolo. A carta é viva e atual. O conselho de Paulo perpassou gerações. Ele é capaz de tocar nesta geração que deixou de mergulhar nos seus ensinamentos.


Inserido numa cultura depravada, opressora, sedutora, egoísta e que banalizava a fé cristã, Timóteo se deparou com a seguinte questão: vale a pena viver o evangelho? Será que as paixões que sinto não estão contrapondo a fé na qual fui ensinado desde a tenra idade?

Neste conjunto de fatos e realidades, eu sinto alguma ansiedade em relação ao futuro da liderança da igreja evangélica. Esta preocupação surge a partir dos valores que regem a vida dos jovens. Qual o grande desafio, então, para a juventude do terceiro milênio? Estamos “ativistas” ao invés de sermos dinâmicos. Estamos na onda, ao invés de estarmos sobre ela. Fomos envolvidos pela sociedade, ao invés de envolvê-la com o evangelho. A perda da identidade cristã em busca do ser e do ter tem feito inúmeras vítimas espirituais. Esta leitura possibilita um diagnóstico da igreja evangélica brasileira, a partir da nossa juventude comprometida com outros valores e princípios que não são eternos, mas passageiros e decepcionantes.

Surge uma pergunta inevitável: onde estão os “Timóteos” da nascente geração e do novo milênio? Isto é, onde estão os jovens que resistirão as pressões da cultura dominante? Quem permanecerá firme em seu comprometimento com a autoridade da Escritura? Quem usará sua vida deliberadamente servindo ao evangelho? Onde estão essas pessoas? Os grupos de jovens que existem nas igrejas estão desenvolvendo e nutrindo os valores do reino de Deus?

Um olhar cuidadoso e meticuloso fará com que o jovem perceba que a sociedade está enferma. Uma pesquisa recente do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República apontou que 33 mil jovens, entre 12 e 18 anos, devem ser assassinados no Brasil de 2006 até 2012. Será que isto não mexe com você? Caro jovem cristão, você está inserido nesta pesquisa. Os seus braços ficarão cruzados enquanto você e tantos outros correm o risco da morte? Tudo isso porque esta sociedade está submersa na escuridão.

Esta geração possui uma fonte de riqueza muito grande em relação à capacidade de atingir multidões. Vão pelas avenidas, fazem protestos, lutam por direitos dos estudantes.

Ser um jovem cristão não é fácil. Tudo é lançado pronto: a comida, o estilo de roupa, o corte de cabelo, os adereços das mulheres. Infelizmente a juventude prioriza o recurso do “não-esforço”. Para que pensar se existe alguém que pode fazer isso? Para que mudar a realidade?

Por isso, vale destacar alguns jovens que fizeram a diferença. Por exemplo, o jovem americano Ashbel Green Simonton, que aos 26 anos foi ordenado pastor. Chegou ao Brasil em 1859 e desbravou o imenso campo missionário. Dedicou-se à evangelização e à assistência social. Em 1862 fundou a Primeira Igreja Presbiteriana do Brasil, em parceria com o Rev. Alexander Blackford. Um jovem que abriu mão de todo conforto e viu a sua esposa morrer no campo missionário brasileiro.

O jovem Simonton tinha uma saúde debilitada. Aos 34 anos morreu de febre amarela. Em nenhum momento se arrependeu de esgotar a sua vida em prol do reino de Deus. O glorificou até à morte. Ele assim disse no seu diário: “No retrospecto de minha própria vida durante o ano que agora se finda, sinto-me culpado. Aponto algumas obras realizadas da melhor maneira possível, mas em que medida tenho eu progredido na direção do céu? Aí é que me sinto em falta. Não consigo ir além da prece do publicano ‘Tem misericórdia de mim, pecador’. Como suspiro por um coração inteiramente dominado por Cristo”. Sem dúvida, ele foi um exemplo de vida para pecadores como nós.

Andressa Duarte Barragana, de Pelotas, RS, com apenas 13 anos acreditou que poderia ser alguém relevante. Dedicou a sua vida e o seu tempo para a transformação de vidas. Ela tinha a missão encravada no seu coração. Crianças, adultos e idosos foram impactados pela simplicidade e pelo espírito de serva que Andressa transmitia. Atos como um sorriso, um abraço e um olhar trouxeram a esperança para idosos que foram abandonados por seus familiares.

Uma jovem de apenas 13 anos ressocializou as mulheres da sua vizinhança. Ela proporcionou na sua casa oficinas de artes, “decoupage”, “biscuit” e artesanatos. A oração era um exercício diário da sua vida. Crianças foram despertadas. Esta jovem é o que caracteriza-se como viver para a glória de Deus. Andressa nasceu em 1994 e morreu aos 14 anos, em 2008. Ela fez o que eu levaria décadas para realizar. Ela mudou a vida de centenas de pessoas. Mais de cem foram batizadas por intermédio do seu ministério. Inúmeras vidas influenciadas pelo seu exemplo. Ela glorificou a Deus até no último momento da sua vida. Ela fez a diferença.

Nós, cristãos, temos o hábito de lamentar a deterioração dos padrões do mundo com um farisaico ar de grande desalento. Criticamos a sua violência, desonestidade, imoralidade, desrespeito para com a vida humana e sua ganância materialista. “O mundo está se afundando cada vez mais”, dizemos, com um encolher de ombros. Mas de quem é a culpa? Quem é responsável por isso? Se a sociedade se decompõe e seus padrões declinam a tal ponto, que ela acaba se tornando como uma noite escura ou um peixe malcheiroso, é um contra-senso culpá-la. Pois isto é exatamente o que acontece quando homens e mulheres “caídos” são deixados entregues à própria sorte e quando o egoísmo humano não é questionado. A pergunta a ser feita é:

“Onde está a juventude cristã? Por que os jovens cristãos não estão transformando a sociedade?”. Portanto, se a escuridão e a decomposição existem, a falha é nossa, e temos que assumir a culpa.

Você pode ser muito jovem, tímido e fraco (como Timóteo era). Você pode viver em um ambiente hostil (Timóteo vivia). Mas como Timóteo você possui todos os recursos que precisa. As Escrituras inspiradas por Deus podem guiar, equipar e inspirar você. Então permaneça firme: “Fortifica-te na graça que está em Cristo
Jesus” (2 Tm 2.1).

Christopher Marques
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Antes de falar sobre o Haiti...


A declaração do televangelista norte-americano Pat Robertson sobre a tragédia ocorrida no Haiti, gerou fúria e indiganação em quase todos que a ouviram. Robertson declarou que o terremoto no Haiti é resultado de um pacto que esse país teria feito com o diabo para alcançar sua independência. Hoje, assisti um vídeo em que o cônsul haitiano em São Paulo, sem saber que estava sendo gravado, afirmou que a tragédia seria resultado da prática de religiões africanas.


Pat Robertson, o cônsul do Haiti e qualquer um de nós, diante dessa calamidade, deveriam lembrar das palavras de Jesus em Lucas 13:1-5:

“Naquela mesma ocasião, chegando alguns, falavam a Jesus a respeito dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios que os mesmos realizavam.

Ele, porém, lhes disse: Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas coisas? Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.

Ou cuidais que aqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém? Não eram, eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis”.

Anderson Paz

Saiba mais: Veja aqui imagens da tragédia no Haiti
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Igreja Gay: Uma vergonha para os evangélicos?


Obs. Tomem cuidado para diferenciar, na grafia, Igreja de igreja. Ou seja, a Igreja de Cristo de igreja, como igrejas locais, denominações, etc. Não sei se seria a pessoa mais indicada para comentar o ocorrido, o texto ou o título (que foi alterado, por sinal). Eu sou suspeito, pois a minha posição sempre será a da defesa da Igreja de Cristo. Seria bom que todos ouvissem um sermão do Pastor e missionário, Paul Washer, “Dez Acusações contra a igreja moderna” (YouTube), onde a 7ª acusação é: “Ignorância com relação a Natureza da Igreja”. Esta Igreja, que se acostumou falar contra, é a Igreja por quem Cristo deu a Sua vida.

Eu não vou defender nem um lado nem o outro do debate, mesmo por que não o ouvi. Seria leviano de minha parte falar dos participantes e suas opiniões, mas o debate em si, para mim é totalmente desnecessário. E pelo que foi dito, diria que o que se perdeu, foi a oportunidade de se pregar a Palavra de Deus.

O autor do texto disse assim: “Apenas afirmo que devemos ser mais misericordiosos, compassivos, agindo mais ou menos como nosso Mestre agiria. Recuso-me a acreditar que Jesus os rechaçaria. Também não acredito que Ele estimularia que Seus seguidores se entrincheirassem contra os homossexuais, como tem sido feito”.

Gostaria de analisar o: “agindo mais ou menos como nosso Mestre agiria”. A grande verdade, é que a maioria das pessoas não sabem COMO Jesus agiria. Aliás, sempre que se usa esse tipo argumento: “Jesus não faria assim…” sinto que falta temor de nossa parte ao afirmar isso. Primeiro quem somos nós para afirmar tal coisa? “Acaso anularás tu, de fato, o Meu juízo? Ou Me condenarás para que te justificares?” (Jó 40:8). No texto de João 8:3-11, por exemplo – Jesus usou de misericórdia para com a mulher adultera – diferente dos judeus praticantes que queriam aplicar a Lei (o juízo).

Usando de misericórdia, Jesus chamou os acusadores a uma análise de seus próprios pecados “Quem não tiver pecado atire a primeira pedra”. Mas Ele não parou por ai – perdoou a mulher e lhe disse, “VÁ E NÃO PEQUES MAIS”. Eis a fórmula de Jesus: Evangelho = restauração de vida, salvação, perdão, nova criatura, ETC..

Mas percebam que Ele não foi “politicamente correto” aconselhando-a a abrir uma igreja junto com as outras prostitutas já que os judeus não a aceitavam….

Não posso ser juiz e condenar, mas não posso tentar ser politicamente correto e concordar que hajam homossexuais salvos por Jesus e continuem na homosexualidade! Certamente Jesus condena a prática, e permanecer na prática em Seu nome é hipocrisia e blasfêmia. Aliás, a mesma de todo legalista!

Mesmo que não tenhamos um relato completo dos atos de Jesus nos Evangelhos, o restante da Bíblia retrata, assevera e deixa claro em todo Seu contexto, o que Jesus pensa.

Só para lembrar, a Bíblia é a Sua Palavra. E tudo o que está lá é o que Ele pensa e o que Ele pensa, é o que Ele FAZ. E uma coisa que, nunca…, repito, NUNCA Ele faria, seria, pactuar com o pecado. E Ele nunca concordaria com uma igreja Gay, assim como Ele não concorda com uma igreja que explora seus membros, assim como Ele não concorda com pastores que abusam espiritualmente das ovelhas de Cristo, assim como Ele não concorda com todas as igrejas que NÃO FAZEM MISSÕES….., eu poderia ir muito longe na lista!

Ah, uma coisa eu tenho certeza que Ele não faria. Ele nunca participaria de um debate desse tipo, ou de qualquer tipo. A única oportunidade que Ele teve para debater, Ele ficou calado, diante dos seus acusadores.

Enquanto nós perdemos tempo com debates que não levam a nada, Ele iria pregar arrependimento de pecados nas ruas, nos becos, nos valados. Aliás, é de lá que TODOS NÓS viemos. Nunca devemos nos esquecer disso. Aliás, também eu sou devedor a Ele pela salvação, pelo perdão, e misericórdia, que me tirou dos becos desta vida. E careço de Sua graça todo dia, até alcançar a estatura de varão perfeito!

Quando se diz, que essa igreja só existe para preencher uma lacuna deixada pela igreja, eu digo que esta é só mais um tipo de “igreja” sectária. Hoje em dia, é difícil ver igrejas plantadas por trabalhos missionários legítimos. O que vemos com frequência, são igrejas formadas por vaidade, divisões e conveniências. Esta não é diferente! Mas toda obra será provada pelo fogo um dia. Mas a culpa disso, eu tenho que concordar, é das igrejas tradicionais históricas. E por incompetência e desobediência ao Senhor Jesus!

Concordo plenamente com o autor do texto quando diz: “Se os gays fossem acolhidos em nossas comunidades, a fim de que fossem expostos à Palavra de Deus, eles não teriam qualquer razão para buscar uma igreja dedicada exclusivamente a eles.”

A verdadeira razão porque essa e outras igrejas existem, para “classes minoritárias” e de “excluídos”, aqui e pelo mundo, é porque nas igrejas, deixou-se de pregar sobre pecado nos púlpitos. Estudem a história da Igreja, e vejam se, e quando os pastores e pregadores acusavam todo tipo de pecado nos púlpitos, e levavam o povo a reconhecê-los e se arrependerem dos pecados, e cressem no Evangelho, se essas aberrações na igreja existiam? O que existia era o seguinte, quem era crente, era crente! E ponto final. Quem não aceitava o sermão do púlpito, saía fora e apedrejava a igreja. Isso é história.

Vai aqui um conselho. Estudem, leiam sobre a história da Igreja. Leiam as biografias de homens como Charles H. Spurgeon. George Whitefield, João e Charles Wesley, e Jonathan Edwards, e muitos outros, para aprenderem o que e como pregavam. Sermões históricos como “Pecadores nas Mãos de um Deus irado”, por Jonathan Edwards ou “A morte, da morte, na morte de Cristo”, por John Owen, não se escuta mais.

Preocupo-me, com a “moda” de se jogar pedras na Igreja de Cristo. O Senhor Jesus disse “Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.” (Mateus 12:25) . Parem de falar contra a Igreja, e façam de tudo para que Ela se levante gloriosa como deve ser. Será que ninguém percebe que quando falamos contra a igreja, cada um está falando contra si mesmo?
Leiam em 1 Coríntios 12:12-31, se têm coragem! E verão que quando falamos contra um, falamos contra nós mesmos. Pois somos membros de um mesmo Corpo. Vale lembrar Mateus 7:3, nas palavras de Jesus: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?”

Ao invés de criticar, julguem com ousadia a palavra que sai da boca de todos que se dizem pastores, pregadores, da classe religiosa como gostam de falar! Essa é a autorização e autoridade que temos. Julgar a palavra pregada pela Palavra de Deus como faziam os bereanos. Se o ensino não bate com a Palavra então, considera aquele que fala, anátema (Gálatas 1:8).

Pr. Sergio Menga
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Por que ser cristão se a igreja está cheia de hipócritas?


Uma das maiores desculpas que as pessoas usam para não abraçarem o cristianismo é com relação aos hipócritas na Igreja, tanto no passado como no presente. As pessoas gostam de apontar para as más ações feitas em nome de Cristo no passado tal como a Inquisição Espanhola, o julgamento de feiticeiras e outras ações horríveis.


Há também os exemplos de hoje, quando pregadores diáconos ou líderes da igreja são surpreendidos alcoolizados, em relações adúlteras ou outras atitudes não coniventes com o que dizem crer. Este tipo de comportamento tem levado muitos a dizer: “Se isto é cristianismo, então eu não quero nem uma parte dele sequer”.

Precisa-se admitir que houve hipocrisia na Igreja, e hoje não estamos livres de pessoas hipócritas. Um hipócrita é um ator que usa máscara. Ele diz uma coisa e faz outra.

Contudo, só porque na Igreja há hipócritas, não significa que todos os cristãos sejam hipócritas. Para cada exemplo de hipocrisia que pode ser apontado na Igreja, um outro exemplo pode ser apontado mostrando pessoas que estão vivendo de maneira compatível com os ensinamentos de Jesus Cristo.

É importante não confundir hipocrisia com pecado. Todos os cristãos são pecadores, mas nem todos os cristãos são hipócritas. Há uma falsa idéia de que o cristão é uma pessoa que não peca, mas a verdade é que para alguém chamar-se de cristão precisa admitir que é um pecador (1 João 1.5 a 2.2)

Todos os crentes, incluindo os clérigos, são seres humanos falíveis que estão propensos a todo tipo de pecado. Justamente porque uma pessoa não é perfeita não significa que ela seja falsa. A diferença entre os dois é importante. As falhas dos crentes não invalidam a verdade.

Jesus Cristo teve palavras muito ásperas para as pessoas que estavam praticando o pecado da hipocrisia, especialmente os líderes religiosos de seu tempo. Ele os denunciava com termos precisos.

“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e uma vez feito o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós” (Mateus 23.15; ARA)

As pessoas podem entrar e entram no ministério por razões impróprias, ou elas podem transigir as convicções de fé. Quando agem assim estão erradas e a Bíblia denuncia isso claramente.

A cristandade não se apóia no que os cristãos fizeram através da história ou estão fazendo hoje. A cristandade se apóia na pessoa de Jesus, e Jesus não foi um hipócrita. Ele viveu em consonância com o que ensinava, e no fim de sua vida desafiou todos os que estiveram com Ele, dia e noite, por mais de três anos, a apontarem qualquer hipocrisia.

Seus discípulos ficaram calados, porque não havia nenhuma. Visto que a cristandade depende de Jesus, é errado tentar invalidar a fé cristã apontando as coisas horríveis feitas em nome do cristianismo.

Os incrédulos não podem ser desculpados de não crerem só porque é possível apontar para aqueles que simplesmente pretendem ser o que não são. Os cristãos hipócritas não podem ser desculpados baseados na falta de perfeição por causa dos efeitos terríveis que a hipocrisia traz.

Vejamos uma ilustração para esta questão. Por exemplo, o presidente de uma grande industria automobilística está sempre anunciando e falando a seus amigos que a sua indústria fabrica o melhor carro do país e é o único que deveríamos dirigir.

As revistas automotivas e os consumidores atenderam aos seus apelos. Mas, ele mesmo dirige o último modelo do concorrente (Talvez goste mais daquela cor)
Você diz, que hipócrita! Se ele acreditava no que dizia sobre o seu carro, ele devia estar dirigindo um. Isto provavelmente é verdade. Todavia ele sendo um hipócrita não invalida o fato de que seu carro não seja o melhor do país.

O mesmo é verdade sobre o cristianismo. As pessoas podem proclamar sua verdade, memo tendo vidas incompatíveis com suas declarações, mas isto não significa necessariamente que o cristianismo não seja verdadeiro.
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